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sábado, 3 de dezembro de 2011

Se Eu Te Perder...


Se um dia eu te perder,
sei que sofrerei muito!

Se um dia me disseres que tudo acabou,
eu vou junto, meu amor!

Se um dia o destino nos separar,
sei lá... o que será de mim?

Com certeza, nunca mais vou amar ninguém!
Se um dia tu quiseres ser feliz sozinho
eu seguirei meu caminho sem outro destino...

E pedirei abrigo em qualquer ninho...
Onde for eu me recolherei
e entregarei para Deus este meu triste destino.

Se um dia isso tudo me acontecer,
quero que você saiba o quanto te amei.

Segues tua vida, meu doce amigo,
que eu irei atrás do meu abrigo,
e não sei onde será...

Somente saberei que eu também me vou, não me perguntes
para onde, porque nem mesma eu saberei!

Delírio de amor, sem ruir,
mais temeroso pelo tempo que tanta coisa faz com nossas vidas...
Por que tanto une como separa os amores?


Vera Jarude

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

2 de Dezembro - Dia Nacional Do Samba -



Dia do Samba

Mas por que justo no dia 2 de dezembro? O motivo é curioso: Ary Barroso , um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos compôs o samba Na Baixa do Sapateiro, que tinha uma letra que exaltava a Bahia, sem nunca ter visitado nenhuma cidade baiana.
Mas na primeira vez que ele pisou em Salvador, num dia 2 de dezembro, o vereador baiano Luís Monteiro da Costa aprovou uma lei que declarava que aquele dia seria o Dia Nacional do Samba, numa forma de homenagear o compositor.




A partir desse acontecimento a data tornou-se um dia para se comemorar toda a riqueza do samba, um dos principais patrimônios culturais brasileiros.
Atualmente somente duas cidades costumam comemorar o Dia do Samba: Salvador e Rio de Janeiro.



Origem do Samba

O samba é uma dança animada com um ritmo forte e característico. Originou da África e foi levado para a Bahia pelos escravos enviados para trabalhar nas plantações de açúcar. A dança gradualmente perdeu sua natureza ritualista e eventualmente se tornou a dança nacional brasileira.



Havia muito trabalho de solo e antes de se tornar uma dança de salão, teve passos incorporados do maxixe.



Os grandes dançarinos americanos, Irene e Castelo de Vernou, usou o samba nas suas rotinas profissionais, e assim começou a se espalhar. Mas provavelmente foi Carmem Miranda, a brasileira mais conhecida de todos, que com tremenda vitalidade e perícia de actriz, colocou o samba como o mais excitante e contagiante do mundo. No Brasil o desfile das escolas de samba, cresceu e o País desenvolveu seu próprio ballet artístico com ritmo de samba e movimentos básicos.












quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Que o Mar...



Que o mar de sua vida esteja calmo
e com águas mornas.
Que a praia tenha areias finas
para acariciar a passagem dos seus pés.
Que uma brisa leve afague seus cabelos.
Que você cavalgue a alva crista das ondas,
com os braços abertos
no calor dourado dos raios este sol.
Que as gaivotas façam festa
pela sua presença linda nesta vida.


Alvaro Bastos

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Samuel Clemens - Mark Twain -


Google lembra nesta quarta-feira o escritor e jornalista americano Samuel Clemens, conhecido como Mark Twain, no dia que marca 176 anos de seu nascimento.


Ele foi o primeiro grande escritor do oeste dos Estados Unidos que exerceu grande influência sobre todos os escritores que se esforçaram por "descobrir a América" através de suas paisagens, das peculiaridades de seu povo e de seu folclore.


Clemens passou a infância às margens do rio Mississipi. Perdeu o pai aos 12 anos quando começou a trabalhar para ajudar nas despesas de casa. Foi entregador, escriturário e ajudante. Aos 13 anos tornou-se aprendiz de tipografia, e depois, trabalhando como impressor, viajou por diversos estados. Aprendeu navegação no rio Mississipi tornando-se piloto fluvial. Nessa época começou a escrever textos de humor e adotou o pseudônimo de Mark Twain, termo usado pelos barqueiros, que significa "duas marcas" na verificação da profundidade dos rios. É o autor do livro As Aventuras de Tom Sawyer.O livro, que parecia só uma obra para jovens, constituía na realidade uma fábula da América que se urbanizava e industrializava enfrentando o sonho de uma vida na liberdade da natureza. "Huck" representava muitas das aspirações da sociedade americana, com as quais o público facilmente se identificou. O romance estabeleceu definitivamente Twain como um dos grandes humoristas da literatura mundial. Outras obras do autor: "O Príncipe e o Mendigo", "Um ianque na corte do rei Artur" (1889), "A tragédia de Pudd'nhead Wilson"(1894) e "Joana D`Arc (1896).


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Morgan Weistling

Morgan Weistling
Nascido em 1964, o pintor norte-americano Morgan Weistling
começou a estudar arte como auto-didata, e também com seu
pai.


Ele foi descoberto por um publicitário que, depois de ver
seu trabalho feito na adolescência, o contratou como ilustrador
de cartazes e pôsteres para filmes hollywoodianos.




Morgan montou sua primeira exposição com 26 pinturas. A noite de
abertura vende absolutamente todas. No ano seguinte uma
segunda exposição ocorre, com o mesmo resultado.



Começou sua carreira ainda jovem, com histórias em quadrinhos,
e aprimorando depois, pintando telas e cada uma delas apresenta
um sentido de narrativa, cada uma com sua história.



"Foi aqui que a arte se tornou uma língua para mim.",diz Morgan.
Suas pinturas parecem ir muito além da imaginação, transfigurando
cada cena cotidiana em uma realidade iluminada.




É capaz de capturar os momentos inesquecíveis das grandes cenas,
imagens inspiradas por suas crenças ou cenas da vida cotidiana,
que envolve a mente e atingindo o coração.
Sua arte pode ser vista em várias revistas, livros e filmes.






segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fado - Patrimônio Mundial da Humanidade -


O fado é patrimônio mundial. A partir de agora, o fado não é apenas a canção de Portugal, a canção de Severa, Marceneiro, Amália, Carlos do Carmo, Camané, Ana Moura e Carminho – é um tesouro do mundo”,“Um tesouro que fala de Portugal, da sua cultura, da sua língua, dos seus poetas, mas que também tem muito de universal nos sentimentos que evoca: a dor, o ciúme, a solidão, o amor.”



A partir deste domingo, por decisão do comité intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), o Fado é Património Mundial da Humanidade. Este sucesso da cultura portuguesa à escala mundial, começou a ser trabalhado em 2005, culminando com a formalização da candidatura apresentada pelo Museu do Fado, em nome da Câmara Municipal de Lisboa, em 2010, dois anos apenas sobre a aprovação da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial. O fado foi então apresentado à UNESCO como “símbolo da identidade nacional” e “a mais popular das canções urbanas” portuguesas, tendo por embaixadores dois intérpretes que, por motivos bem diferentes, fazem parte da sua história de forma incontestada: Carlos do Carmo e Mariza.



O fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.



Origem
A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino", é a mesma palavra que deu origem às palavras fada, fadario, e "correr o fado".Uma explicação popular para a origem do fado de Lisboa remete para os cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia, tão comuns no Fado, teriam sido herdadas daqueles cantos. No entanto, tal explicação é ingénua de uma perspectiva etnomusicológica. Não existem registos do fado até ao início do século XIX, nem era conhecido no Algarve, último reduto dos árabes em Portugal, nem na Andaluzia onde os árabes permaneceram até aos finais do século XV.Numa outra teoria, a origem do fado parece despontar da imensa popularidade nos séculos XVIII e XIX da Modinha, e da sua síntese popular com outros géneros afins, como o Lundu, no então rico caldo de culturas presentes em Lisboa, tendo como resultado a extraordinária canção urbana conhecida como "fado".No entanto o fado só passou a ser conhecido depois de 1840, nas ruas de Lisboa. Nessa época só o fado do marinheiro era conhecido, e era, tal como as cantigas de levantar ferro as cantigas das fainas, ou a cantiga do degredado, cantado pelos marinheiros na proa do navio. O fado mais antigo é o fado do marinheiro, e é este fado que vai se tornar o modelo de todos os outros géneros de fado que mais tarde surgiriam como o fado corrido que surgiu a seguir e depois deste o fado da cotovia. E com o fado surgiram os fadistas, com os seus modos característicos de se vestirem, as suas atitudes não convencionais, desafiadoras por vezes, que se viam em frequentes contendas com grupos rivais. Um fadista, ou faia, de 1840 seria reconhecido pela sua maneira de trajar:

Fonte: Wikipédia



Até Que a Voz Me Doa

Cantarei até que a voz me doa
Pra cantar, cantar sempre meu fado
Como a ave que tão alto voa
E é livre de cantar em qualquer lado

Cantarei até que a voz me doa
Ao meu país, à minha terra, à minha gente
À saudade e à tristeza que magoa
O amor de quem ama e morre ausente

Cantarei até que a voz me doa
Ao amor, à paz cheia de esperança
Ao sorriso e à alegria da criança
Cantarei até que a voz me doa.

Maria da Fé









Fado Português

O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.

Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.

Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.

Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava

Amália Rodrigues





Barco Negro

De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis]

Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:

São loucas! São loucas!

Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis]

No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.


Amália Rodrigues




Fadistas


Soneto a Uma Musa


Tento ainda escrever mas, tristemente,
meu coração soluça e não esquece
a musa que enfatiza a minha prece
e sinto que estou mal, estou doente.

Por que será que foste a grande ausente
na vida do poeta que padece,
(oh! fada que percorres minha messe)
e me fazes sofrer inutilmente?!...

No entanto, minha velha companheira,
eu te levo comigo na desdita,
e há de ser a esperança derradeira

de seguir versejando amargas penas,
porque em sonhos te vejo tão bonita,
e pra mim tal conforto basta, apenas...


Ialmar Schneider

domingo, 27 de novembro de 2011

Livros Em Miniatura


Livros em miniatura, a maioria dos quais com menos de três centímetros de altura e alguns menores do que um centavo. Os livros em miniatura eram populares porque eram facilmente transportados ou dissimulados. Livros históricos que vão desde pequenas Bíblias, até rimas ilustradas.


Matryoshka: Russian Nesting Dolls, de Maryline Poole Adams, Volume I-V. Berkeley, California: Poole Press,


Rubiyt de Omar Khayyam de Naishapur, versos em Inglês por Edward Fitzgerald. Com uma introdução por Natã Haskell Dole. Cleveland, Ohio: Meigs H., 1900.


Bible du Petit Poucet, 30 figuras. Paris: Saintin, 1800


Verbum Sempiternum.
A terceira edição, com alterações. Londres: Impresso por Tho. James, 1701.


Calendrier de Tous les Saints. França, 1815